Governo inclui cloroquina em tratamento de casos leves de covid-19
O Ministério da Saúde incluiu nesta terça-feira
(20) a cloroquina, e seu derivado hidroxicloroquina, no protocolo de tratamento
para pacientes com sintomas leves de covid-19. De acordo com o documento
divulgado pela pasta, cabe ao médico a decisão sobre prescrever ou não a
substância, sendo necessária também a vontade declarada do paciente, com a
assinatura do Termo de Ciência e Consentimento.
O governo alerta que, apesar de serem medicações
utilizadas em diversos protocolos e de terem atividade in vitro demonstrada
contra o coronavírus, ainda não há resultados de “ensaios clínicos
multicêntricos, controlados, cegos e randomizados que comprovem o benefício
inequívoco dessas medicações para o tratamento da covid-19”.
Ainda assim, ao atualizar as orientações para o uso
dos medicamentos, o Ministério da Saúde considerou a existência de diversos
estudos e a larga experiência do uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no
tratamento de outras doenças infecciosas e de doenças crônicas no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS). A droga é, originalmente, indicada para doenças
como malária, lúpus e artrite.
Já o Conselho Federal de Medicina (CFM) não
recomenda o uso da droga,
mas autorizou a prescrição em situações específicas, inclusive em casos leves,
a critério do médico e em decisão compartilhada com o paciente.
Novas orientações
As orientações divulgadas hoje para o tratamento
precoce de pacientes diagnosticados com o novo coronavírus incluem, na fase de
sintomas leves e moderados, o uso da cloroquina ou do sulfato de
hidroxicloroquina associados à azitromicina por 14 dias. Após o 14º dia devem
ser prescritos medicamentos de acordo com os sintomas apresentados. (Por: Agência Brasil)
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