Estudo aponta que Pernambuco está com tendência de estabilidade nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave

Nas próximas três semanas, a tendência é que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) em Pernambuco mantenham um nível de estabilidade com oscilação. Já no período de seis semanas, a probabilidade é de queda, ou estabilidade, quando se analisa o Estado por macrorregião.

 

O estudo foi publicado nesta semana no Boletim Infogripe, atualizado semanalmente pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a partir do monitoramento das ocorrências de Srag em todo o Brasil. Segundo o material, Pernambuco figura entre os seis estados em estabilidade/oscilação ou queda para as próximas semanas, enquanto que em todos os demais a expectativa é de moderado ou forte sinal de crescimento em pelo menos uma macrorregião. 

Quando se analisa as capitais, apenas no Recife e em outras duas, a tendência é de estabilidade com oscilação nas próximas três semanas; e de queda moderada no período de seis semanas.  

A tendência também é de estabilidade com oscilação para as próximas três semanas em todas as quatro macrorregiões pernambucanas. Já para as próximas seis, na I Macrorregional, que engloba os municípios da I, II, III e XII Gerências Regionais de Saúde (Geres), RMR e Zona da Mata há probabilidade forte de queda; e na IV Macro (VII, VIII e XI Geres, com sede em Salgueiro, Petrolina e Ouricuri, respectivamente), há sinal de queda moderada. Nas II e III Macros Agreste e parte do Sertão, os dados mostram tendência de estabilidade nas próximas seis semanas.

 

"Quero destacar que temos trabalhado com o máximo de transparência e adotando os mais rígidos parâmetros científicos em nossas análises sobre o cenário desta doença. E, neste sentido, reforço que a pandemia ainda não acabou. O vírus continua entre nós. Neste momento, só a prevenção nos protege, efetivamente, contra o vírus", pontuou André Longo.