Eleições 2020: saiba o que pode e o que não pode no dia da votação
Neste domingo (15), 147,9
milhões de eleitores de todo o país, com exceção do Distrito Federal, vão às
urnas no primeiro turno da eleição em que serão escolhidos os novos prefeitos,
vice-prefeitos e vereadores de seus municípios. O segundo turno ocorre em
municípios com mais de 200 mil eleitores quando nenhum dos candidatos a
prefeito obtém, no primeiro turno, mais da metade dos votos válidos.
Mas você
sabe o que pode e o que não pode no dia das eleições?
A Resolução
no 23.610/2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a Lei nº
9.504/1997 esclarecem as regras.
Algumas
condutas são, inclusive, consideradas crime eleitoral. São vedadas, por
exemplo, todas as formas de propaganda no dia da votação.
O que pode
No dia da
votação, é permitido o uso de bandeiras, broches, adesivos e camisetas com foto
e número de candidato, desde que como manifestação individual e silenciosa da
preferência.
O eleitor pode levar para a cabine de votação uma “cola” (lembrete) com os números dos candidatos escolhidos. A legislação também permite a manutenção da propaganda que tenha sido divulgada na internet antes do dia da eleição.
Ainda no
dia da votação é permitido que, nos crachás dos fiscais partidários, constem o
nome e a sigla do partido político ou da coligação a que sirvam, mas é
proibida a padronização do vestuário.
O que não
pode
Pela
legislação eleitoral, no dia da votação, é proibido divulgar qualquer espécie
de propaganda de partidos políticos ou de candidatos.
Também não são permitidas, até o término do horário de votação, aglomerações de pessoas portando vestuário padronizado ou instrumentos de propaganda; caracterização de manifestação coletiva e/ou ruidosa; além de abordagem, aliciamento, utilização de métodos de persuasão ou convencimento; e distribuição de camisetas. Tais manifestações são proibidas com ou sem uso de veículos:
Constam
ainda da lista de proibições no dia da votação o uso de alto-falantes,
amplificadores de som; a realização de comícios, carreatas e o uso de qualquer
veículo com jingles; a arregimentação de eleitores ou a propaganda
de boca de urna; o derrame de santinhos e outros impressos nas seções
eleitorais ou nas vias próximas, ainda que realizado na véspera da eleição; e a
publicação de novos conteúdos ou o impulsionamento de conteúdo na internet,
podendo ser mantidos em funcionamento as aplicações e os conteúdos publicados
anteriormente.
Mesários
Aos
servidores da Justiça Eleitoral, aos mesários e aos escrutinadores, é vedado o
uso de vestuário ou objeto que contenha qualquer propaganda de partido
político, de coligação ou de candidato, no recinto das seções eleitorais e
juntas apuradoras.
Denúncias
Denúncias
de irregularidades e crimes eleitorais podem ser feitas pelo
aplicativo Pardal, criado pela Justiça Eleitoral, ou encaminhadas
diretamente ao Ministério Público.
Segundo a Justiça Eleitoral, no dia do pleito, os juízes eleitorais e os presidentes de seção exercem poder de polícia, podendo tomar as providências necessárias para cessar qualquer irregularidade e inibir práticas ilegais dos candidatos e dos eleitores.
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