Banco Central nega falha de segurança no Pix e adverte contra golpes
Eventuais golpes que ocorram por meio do Pix
decorrem da manipulação de contextos sociais por fraudadores, não de falhas de
segurança no sistema, advertiu o Banco Central (BC), no encerramento da
campanha O Pix é novo, mas os golpes são antigos. Segundo a
autoridade monetária, cabe ao usuário precaver-se para não ser lesado.
“Em situações de medo ou ganância, pare e pense no
contexto e se faz sentido. Então, tome domínio da situação”, disse o
chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado
Financeiro do Banco Central, Carlos Eduardo Brandt, no painel de encerramento
da campanha, transmitido ao vivo pela internet.
Segundo os participantes do evento, o Pix
representa apenas um meio de pagamento, que não está relacionado diretamente ao
descuido de quem cai numa fraude. Os participantes do evento listaram os
principais golpes: pedido de dinheiro por aplicativo de mensagem clonado
(Whatsapp ou Telegram) de amigos e conhecidos; SMS, e-mail ou ligações que
pedem atualização de cadastros com links para páginas falsas e
lojas virtuais falsas que jamais enviam os produtos comprados.
Nessas situações, o Pix, informou o Banco Central,
é mais seguro que os mecanismos tradicionais de transferência. Isso porque a
ferramenta fornece as informações do receptor do pagamento, como nome completo
e parte do número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional
de Pessoas Jurídicas (CNPJ). Cabe ao usuário conferir os dados de quem recebe a
transferência.
Dicas
Os participantes do painel deram dicas para evitar
cair em golpes. No caso de clonagem de aplicativos de mensagens, deve-se
telefonar para a pessoa para confirmar o pedido de dinheiro. No caso de
atualizações cadastrais que resultem na clonagem da conta bancária, o cliente
jamais deve clicar em links enviados e deve ligar de volta
para a instituição financeira para perguntar se os dados bancários estão em
dia.
Em relação a lojas virtuais falsas, o usuário deve
primeiramente verificar se o endereço da página, que se parece com o da loja
original, tem alguma letra trocada e desconfiar de produtos e de serviços em
condições supervantajosas. Por fim, o consumidor pode tentar navegar no site para
ver se a página é verdadeira.
Post a Comment