Em agenda, Armandinho reafirma: “Serei a voz dos excluídos!”

Em se tratando de oportunidades para a geração de emprego e renda, a população LGBTQIA+ fica para trás, no Brasil. Segundo dados de pesquisa realizada no ano passado por um portal de notícias, cerca de 38% das indústrias e empresas brasileiras têm restrições para contratar pessoas desta comunidade, o que mostra o quanto há forte exclusão, em nosso país. Somado a esse dado, temos altos índices de violência. E não é só a sexualidade que gera preconceitos por parte da população brasileira. Pessoas que seguem religiões de matriz africana, como o candomblé, também figuram entre os principais motivos de intolerância.

São números alarmantes, que devem ser combatidos. E foi pensando nisso que, na noite desta terça (30), o candidato a deputado estadual Armandinho (Solidariedade) se reuniu com representantes da causa LGBTQIA+, do candomblé e da cultura, no Bairro do Salgado, em Caruaru. O momento foi recheado de emoção, demonstração de resistência, apresentações, falas fortes e muito apoio à candidatura do artista, professor e mestre em Direitos Humanos. Ele se comprometeu a dar a vez e ser a voz de quem mais precisa, na Alepe e em outros espaços públicos.

“Muitos me conhecem como artista, mas poucos sabem o quanto a minha história foi difícil. As minhas experiências de vida que motivam nosso compromisso em representar toda a população, principalmente as pessoas em vulnerabilidade social e que estão esquecidas pelo poder público.”, destacou Armandinho, em sua fala. Josimael de Almeida, representante do grupo de bumba meu boi Boi Nelore, que também se apresentou no local, relatou o quanto é difícil para quem faz arte e também para quem é LGBTQIA+, ter representações nas mais diversas faces dos poderes. “Nós estamos sempre lutando, mas falta retorno. Muitos outros políticos prometeram muito, mas não tivemos o apoio que precisamos, para termos uma vida digna.”, desabafou.