PF fiscaliza escolas de formação de vigilantes em Pernambuco
A Polícia Federal em Pernambuco deflagrou nesta quarta-feira (11/09), a Operação Formação Legal III, com objetivo de realizar, em caráter preventivo, a fiscalização de escolas de formação de vigilantes no estado.
Foram fiscalizadas todas as 18 escolas sediadas no estado de Pernambuco e que estão autorizadas pela Polícia Federal para exercer a atividade relacionada à área de segurança privada.
A operação foi deflagrada de forma concomitante em todas as unidades da Polícia Federal no País. No Estado de Pernambuco, foram fiscalizadas empresas sediadas na região metropolitana do Recife e nos municípios de Caruaru, Petrolina, Garanhuns, Afogado de Ingazeira e Serra Talhada.
As escolas fiscalizadas são responsáveis pela formação e reciclagem de vigilantes, que são treinados em aulas práticas e teóricas para lidar com o público em geral, antever e evitar ação de delinquentes na proteção de patrimônio ou de pessoa, além do ensino de disciplinas que envolvem noções básicas de direitos individuais e das garantias constitucionais do cidadão, como respeito à dignidade da pessoa humana.
Também são ministradas técnicas de atuação na defesa pessoal e patrimonial, doutrinas para contenção de agentes hostis em ambiente de conflitos, defesa pessoal, capacitação para uso proporcional e adequado da força e emprego de técnicas e instrumentos não letais e uso armas de fogo. Os vigilantes ainda são submetidos a criterioso teste psicológico que os habilitam a exercer a profissão.
As escolas fiscalizadas têm relevante papel na formação dos profissionais da área da segurança privada e a Polícia Federal, por sua vez, tem a responsabilidade de garantir que os requisitos e exigências legais sejam integralmente implementados nos cursos de formação para somente permitir que profissionais capacitados e qualificados sejam inseridos no mercado de trabalho.
Eventuais irregularidades constatadas no ato fiscalizatório sujeitarão as empresas a penalidades que vão de advertências, multa pecuniária de até 5 mil Ufir, proibição temporária e até cancelamento da autorização de funcionamento, a depender da gravidade da situação encontrada. (Foto: Polícia Federal/Divulgação)
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