Polícia Federal destrói 286 mil pés de maconha no Sertão Pernambucano


A Polícia Federal, por meio da Delegacia de Salgueiro, realizou mais uma etapa de ações voltadas à identificação e erradicação de plantios de maconha no Sertão de Pernambuco. As operações integram as estratégias da Coordenação-Geral de Repressão a Drogas, Armas, Crimes Contra o Patrimônio e Facções Criminosas (CGPRE), órgão central da Polícia Federal em Brasília (DF), em conjunto com a Superintendência Regional em Pernambuco, com o objetivo de combater a produção e a oferta de entorpecentes na região.

Entre os dias 9 de setembro e 21 de outubro de 2025, período de 40 dias, foram erradicados e destruídos cerca de 286 mil pés de maconha, distribuídos em 49 plantios localizados em áreas de difícil acesso. Caso fossem colhidos e processados, os pés destruídos resultariam em aproximadamente 95 toneladas da droga.

Os plantios foram localizados a partir de levantamentos de inteligência realizados pela Polícia Federal nos municípios de Salgueiro, Cabrobó, Orocó, Belém do São Francisco, Santa Maria da Boa Vista, Betânia, Floresta, Ibimirim e Carnaubeira da Penha.
A operação contou com o apoio da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS/PE), reunindo policiais civis, militares, bombeiros e penais, além do suporte aéreo de uma aeronave do Grupo Tático Aéreo (GTA/SDS). As ações foram executadas por meio de incursões terrestres e fluviais, com o uso de botes infláveis.

De acordo com a PF, o ciclo produtivo da cannabis é constantemente monitorado para impedir a colheita, a secagem e a comercialização da droga. As operações regulares de erradicação têm reduzido significativamente a produção local, levando organizações criminosas a importar maconha do Paraguai — fato comprovado pelo aumento das apreensões de entorpecentes vindos daquele país.

Com essas ações consecutivas, a Polícia Federal contribui para o desabastecimento de pontos de venda de drogas em Pernambuco e em outros estados do Nordeste, enfraquecendo o tráfico e prevenindo o avanço da violência na região.

Fotos: Polícia Federal/Divulgação