Cop30: PF divulga balanço parcial das ações anti-drone
A Polícia Federal divulga os dados parciais referentes à detecção e
mitigação de drones não autorizados em áreas sensíveis relacionadas à COP30. As
ações de defesa e proteção aérea são coordenadas pelo Centro Integrado de
Controle de Aeronaves Remotamente Pilotadas e Contramedidas (CIC-ARP/CM), sob
direção da Polícia Federal e com a participação das Forças Armadas (Exército,
Marinha e Força Aérea) e demais órgãos de segurança pública.
No período de 31/10 a 10/11 o sistema de monitoramento identificou 1.105
ARPs não autorizados e mitigou 124 tentativas de sobrevoo irregular em áreas de
interesse estratégico, como o Aeroporto Internacional de Belém, o Parque da
Cidade e o Porto Outeiro.
O uso não autorizado de aeronaves remotamente pilotadas constitui
infração administrativa e pode configurar crime previsto na legislação penal e
aeronáutica brasileira, sujeitando o operador a sanções civis, penais e
administrativas.
Ressalta-se que a pilotagem de drones está terminantemente proibida nas
áreas de interesse da conferência e da segurança presidencial, especialmente
nas proximidades do Aeroporto Internacional de Belém, Parque da Cidade, Porto
Miramar, Porto Outeiro e locais onde se encontrar o Presidente da República.
A Polícia Federal continuará realizando o monitoramento e as medidas de
neutralização necessárias para garantir a segurança do evento e a integridade
de todos os participantes.
Esses números reforçam a eficácia do aparato tecnológico e operacional
empregado pelo CIC-ARP/CM e pelas instituições parceiras na prevenção de
incidentes e na proteção integral dos espaços aéreos estratégicos da COP30.
Foto: Polícia Federal/Divulgação

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